José Maurício
Coelho, presidente da Previ, em artigo sob o título “Não podemos prever o
futuro, mas podemos construí-lo”, frase que atribui a Peter Drucker, um dos
pais da administração moderna. Ele nota que em uma entidade fechada de
previdência complementar a governança deve ser o eixo central da credibilidade.
É ela que protege os participantes. Mas como se constrói essa governança? Por
meio de normas, processos e controles internos que devem não só atender, mas
ultrapassar os requisitos da legislação e as exigências feitas pela
Superintendência Nacional de Previdência Complementar, a Previc.
Coelho cita como
importantes também a solidez dos investimentos e a capacidade de planejar. Além
de especificar os objetivos da entidade, o plano estratégico e tático também
define quais caminhos serão trilhados para executar esses objetivos. Ele
precisa ser conhecido profundamente não só pela administração da entidade, mas
também pelos funcionários que trabalham na gestão do fundo.
Ele defende também
que as melhores práticas em governança corporativa não devem ser incentivadas
apenas internamente, mas também nas empresas em que a entidade têm participação
e no mercado como um todo. Investidores institucionais precisam ter consciência
do seu papel no desenvolvimento econômico e social, além da sua relevância no
aperfeiçoamento das boas práticas de governança.
VALOR ECONÔMICO