- Tapping'? A técnica pode realmente melhorar a saúde mental?
Método envolve
usar as pontas dos dedos para realizar acupressão e exercícios de respiração
Parece um pouco
estranho. Um método de autoajuda chamado "tapping", que envolve usar
as pontas dos dedos para realizar acupressão [pressão em pontos específicos do corpo] enquanto
combate emoções negativas com exercícios de respiração e afirmações positivas, provocou reviradas de olhos de
alguns profissionais de saúde mental.
DE ONDE VEIO O TAPPING?
O
"tapping", que se enquadra no âmbito da psicologia energética,
originou-se de uma técnica chamada Terapia do Campo do Pensamento desenvolvida
pelo psicólogo Roger Callahan na década de 1980.
Callahan
desenvolveu a Terapia do Campo do Pensamento a partir daí, afirmando que alguns
pacientes necessitavam que uma série de pontos de acupressão fossem tocados em
uma ordem específica.
A Terapia do Campo
do Pensamento foi desacreditada por especialistas em psicologia, em parte
porque não há uma maneira de medir meridianos de energia, nem qualquer
evidência que prove que eles existem. Mas na década de 1990, Gary Craig, um
graduado de Stanford que mais tarde se tornou ministro ordenado, renomeou a
técnica, criando uma versão simplificada chamada E.F.T.
Defensores sugerem
que o "tapping" não apenas alivia o estresse e a ansiedade, mas
também pode melhorar sintomas de depressão, transtorno de estresse
pós-traumático, dependência e dor crônica, entre outros males.
- Cientistas mostram como a atividade física altera funções cerebrais
e previne demências
Exercício
modificou ação de microglias e astrócitos, indicando que as células estão
envolvidas nos benefícios neuroprotetores
Pesquisadores
desvendaram o mecanismo fisiológico pelo qual a atividade física ajuda na prevenção
do Alzheimer.
O trabalho mostrou que a prática de
exercícios é capaz de modular a expressão gênica de células cerebrais,
revertendo parcialmente alterações associadas à doença
O estudo foi
conduzido com camundongos geneticamente modificados para desenvolver o
Alzheimer.
Metade dos roedores tiveram acesso, voluntariamente, a uma roda de
corrida. A outra metade foi mantida sem atividades físicas, servindo como grupo
controle. Em seguida, a atividade cerebral dos animais foi analisada.
A OMS (Organização
Mundial da Saúde) recomenda de 150 a 300 minutos de exercícios moderados a
intensos por semana.
Isso equivale a atividades feitas cinco vezes na semana de
30 minutos a 1 hora, combinando cardio com exercícios de força, como a
musculação. Para idosos, a recomendação é a mesma, mas com a
prática de treinos mais leves e funcionais.
Além das
atividades físicas, existem outros fatores que contribuem para a prevenção do
Alzheimer e de outras doenças, entre eles a alimentação balanceada sem consumo de ultraprocessados, o envolvimento
com atividades cognitivas, como leitura de livros e jornais, e o engajamento
social.
THE NEW YORK TIMES