O
Tesouro Nacional e a B3 estão discutindo a possibilidade de redução da taxa de
custódia cobrada dos títulos comprados no Tesouro Direto.
Hoje a taxa é de 0,25% e investidores reclamam que esse custo se tornou
alto diante da queda da Selic, agora em 2,25% ao ano.
Do
estoque de R$ 60,1 bilhões de títulos vendidos no programa, um terço está
vinculado à Selic.
Quase metade está em papéis atrelados à inflação, que têm
parcela de remuneração pré-fixada, o Tesouro IPCA ou NTN-Bs.
Esse título tem
prazo mais longo e embute risco de perda ao longo do caminho, embora carregando
até o vencimento não haja perda.
Neste ano, os vencimentos de 2045 e 2035 das
NTN-Bs têm registrado perdas superiores a 10%.
Como as taxas de juros são mais
altas nesses papéis, o peso do custo de custódia é bem menor.
VALOR ECONÔMICO