A pandemia de Covid-19 colocou nos holofotes um setor que vinha
recebendo olhares dos investidores de risco havia anos: o de saúde.
As oportunidades são muitas em terras brasileiras. Empresas de saúde
desconectadas, atendimento desigual e falta de acompanhamento são alguns dos
problemas do mercado.
Uma healthtech lançada
neste mês promete trazer uma solução mais completa para o atendimento de saúde,
usando a tecnologia para isso.
A Alice foi
criada pelos empreendedores André Florence, Guilherme
Azevedo e Matheus Moraes. Florence foi diretor financeiro na
99, enquanto Moraes foi presidente. Já Azevedo foi um dos cofundadores da startup de
saúde Dr. Consulta.
Os três acompanharam a fase de escala dessas startups.
A Alice se baseia em quatro pilares:
tecnologia, relacionamento, remuneração
com base em valor entregue ao usuário e parcerias
com especialistas.
O usuário começa se cadastrando no
aplicativo da Alice e marcando uma imersão na unidade física da startup,
chamada Casa Alice.
O usuário definirá seu plano de ação de saúde, composto por
seus objetivos, atividades que precisam ser feitas para atingi-los e prazos.
O paciente também será
apresentado ao seu próprio time de saúde.
A equipe é feita de enfermeiros,
médicos e nutricionistas.
A comunicação com esse time, o acompanhamento das
metas e o armazenamento do histórico de saúde serão feitos pelo próprio
aplicativo.
O usuário também registrará seu estado de saúde, como se o sono
melhorou ou se tem passado por dores de cabeça frequentes.
A Alice tem parcerias com
laboratórios e hospitais, como Fleury e Oswaldo Cruz. A Alice adota uma
remuneração com base em valor entregue ao usuário.
Caso ele precise realizar
uma nova cirurgia para um mesmo problema, por exemplo, o hospital é remunerado
apenas pela primeira cirurgia.
É um incentivo para que os procedimentos sejam
feitos com qualidade. A Alice também também tem parcerias com cerca de 25
médicos de 17 especialidades diferentes, para consultas mais aprofundadas.
Lançada
neste mês, a startup atende um público premium da cidade de São Paulo no momento.
Para
um usuário com 30 anos de idade, a mensalidade atual varia entre R$ 850 e R$
1.000.
Em médio prazo, a escala deverá contribuir para dar mais acesso à
solução de saúde ponta a ponta.
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