Previdência aberta rende mais fora dos grandes bancos


Qual aplicação você prefere: uma que rendeu 43% nos últimos cinco anos ou outra, com ganho de 33% no período? E se acrescentarmos que, neste ano até setembro, a vantagem da primeira está em 30%? A resposta parece óbvia, mas não na previdência privada aberta. Mais de 97% dos recursos do segmento estão em fundos com a média mais baixa, nos grandes bancos de varejo, segundo levantamento da consultoria NetQuant, com 1.102 carteiras. 


Apenas 2,54% dos valores aportados em planos PGBL e VGBL foram direcionados a portfólios de gestores independentes (sem vínculo com instituições financeiras de grande porte), que nos últimos cinco anos obtiveram retorno médio anual 25% superior.

 

A performance diferenciada dos gestores independentes nos fundos de previdência aberta tem sido pouco eficaz na massificação das carteiras sem vínculo com grandes bancos. Embora em valores o patrimônio do grupo das casas menores tenha saltado de R$ 4 bilhões para R$ 10,8 bilhões entre 2010 e 2015, conforme levantamento da consultoria NetQuant, o percentual em relação ao total de recursos do segmento manteve-se praticamente estável no período: 2,47% em 2010, ante 2,54% neste ano.

 

A pequena variação mostra que a elevação do patrimônio dos fundos independentes veio na esteira do próprio crescimento da previdência aberta no período. Conforme a NetQuant, os fundos que recebem recursos de PGBLs e VGBLs apresentaram crescimento de 19,54% no patrimônio líquido em 12 meses terminados em setembro (R$ 425 bilhões).

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