Esqueça o conceito de
terceira idade. Boa parte dos 19 milhões de brasileiros que já cruzaram a
fronteira dos 60 anos não vai aos bailinhos nem jogam cartas com outros
aposentados. Os sessentões brasileiros deste começo de século 21 estão dando
início a uma quadra da vida que eles mesmos definem “leve e boa”, segundo
mostra estudo da UFRJ, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado do Rio de Janeiro - Faperj.
O estudo põe em números o
que se observa por toda a parte. Ter 60 anos ou mais apresenta pouco impacto
sobre a atividade intelectual, o desempenho físico, sexual e emocional das
pessoas sadias, comparando com as gerações passadas.
Muito disso se deve à
evolução do estilo de vida, aos remédios e cuidados médicos preventivos, aos
diagnósticos precoces e tratamentos efetivos para as doenças graves associadas
à velhice.
O estudo se debruça sobre
mudanças radicais de hábitos e comportamentos, espelhando transformações da
própria sociedade.
Em 2050 o número de brasileiros com mais de 60 anos será maior do que
aqueles com até 14 anos e representará cerca de 30% de toda a população,
proporção semelhante a do Japão e Itália hoje.
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