NOVA CPMF


o    EnEnquanto o governo não envia ao Congresso sua reforma tributária com a nova CPMF, empresários começam a dizer que resgate do imposto do cheque é bode na sala, isto é, deve sair durante as negociações. 

Segundo um dos principais envolvidos no caso, não é bode, pois o governo leva a proposta a sério. É o projeto de vida do secretário Marcos Cintra e o ministro Paulo Guedes gosta. Seria como a capitalização na Previdência: não ficou na sala, mas não era o bicho indesejado. 

O deputado Baleia Rossi, autor de proposta contrária à CPMF na Câmara, reitera que há resistência na casa, mas se o governo quiser fazer o debate, ele terá de ser feito. Para interlocutores de Guedes, a esperança é que a ideia irá agradar quando for apresentada e o apoio vai crescer.

O setor de serviços diz ter reunido a assinatura de 238 deputados para apresentar uma emenda que diminui sua tributação na proposta de Baleia. 

A sugestão, do deputado Laercio Oliveira (PP-SE), define que bens intangíveis só podem ser tributados com alíquota de até 30% da cobrada nos bens tangíveis.

Para João Diniz, da Central Brasileira do Setor de Serviços, sem a alteração, a reforma eleva a carga sobre o seu segmento de forma desproporcional aos demais. 




FOLHA DE SÃO PAULO
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