Deputados
da bancada da bala tentam ampliar benesses de militares na Previdência.
Até a tarde desta quarta-feira, foram
apresentadas 19 sugestões de alterações no texto.
Deputados
ligados à segurança pública querem ampliar as benesses na reestruturação de
carreiras das Forças Armadas e aprovar regras mais vantajosas para que policiais militares e bombeiros entrem na
inatividade.
Marcada
para a tarde desta quarta-feira (16), a votação da reforma da Previdência dos
militares foi adiada por causa da sessão do plenário da Câmara.
A análise do
texto pode ser retomada na noite desta quarta ou na próxima semana.
Na
votação, o governo terá que contornar a pressão de membros da comissão especial
da reforma por mudanças no projeto que reduzem a economia de gastos públicos.
O
projeto original, enviado pelo governo, em março, estabelecia que, para entrar
na reserva, seria necessário completar os 30 anos de contribuição mais um
“pedágio” de 17% sobre o tempo restante.
Além disso, previa um mínimo de 30
anos de tempo de serviço militar, que seria exigido imediatamente, na avaliação
de técnicos de Guedes.
Segundo
integrantes do Ministério da Economia, esse segundo critério foi suavizado por
Carvalho.
O relator quer que a exigência de 30 anos de tempo de atividade de
natureza militar seja gradual; começa em 25 anos e, a partir de janeiro de
2021, sobe quatro meses a cada ano.
Mas,
para a equipe econômica, esse alívio terá pouco efeito na projeção de economia.
Assim, o maior peso para a expectativa de corte de R$ 13 bilhões em
dez anos está relacionado à alta da alíquota paga pelos militares.
FOLHA DE SÃO PAULO