A economia no primeiro ano após a aprovação da
reforma da Previdência, estimada em cerca de R$ 12 bilhões, deve ser quase
totalmente anulada pelo pagamento de precatórios, despesa obrigatória que não
estava prevista pelo governo federal para 2020, afirmou ontem o secretário do
Tesouro Nacional, Mansueto Almeida.
Em seminário realizado em São Paulo, o secretário
disse que tinha uma "notícia ruim": no próximo ano, como primeiro
resultado da reforma previdenciária, o crescimento dos gastos com essa rubrica
será entre R$ 12 bilhões e R$ 14 bilhões menor.
Nesta semana, porém, o Tesouro
recebeu da Justiça, como sempre ocorre nesta época do ano, a previsão de
pagamentos de precatórios para o ano seguinte, exatamente no mesmo montante.
VALOR ECONÔMICO