A Agência Nacional de
Saúde Suplementar (ANS), determinou um reajuste de até 7,35% para os
planos de saúde individuais. É o menor índice desde 2010, quando o aumento foi
de 6,73%. Além disso, é a primeira vez que a agência reguladora utiliza uma
nova metodologia de cálculo para esse tipo de convênio médico que conta com 9
milhões de usuários no país, o equivalente a 19% do mercado.
A ANS adotou um novo cálculo após o Tribunal
de Contas da União (TCU) constatar, no ano passado, que a metodologia utilizada
anteriormente provocava reajustes abusivos nos planos individuais. Para se
chegar ao reajuste, eram considerados a média dos gastos dos convênios médicos
empresariais e o custo da atualização do rol de procedimentos.
Agora, o cálculo leva
em consideração dois indicadores: o Índice de Valor das Despesas Assistenciais
(IVDA), que reflete a variação das despesas com atendimento aos beneficiários
de planos de saúde, e o IPCA que traz custos de outras naturezas como despesas
administrativas, além da frequência de uso do plano. Na fórmula, o IVDA tem
peso de 80% e o IPCA de 20%.
Defensores
dos consumidores elogiaram o percentual, enquanto as operadores
advertiram para o risco de desequilíbrio dos planos
VALOR ECONÔMICO