Ministro da
Economia, Paulo Guedes afirmou que se reforma da Previdência for
desidratada ao ponto de render uma economia de 500 bilhões de reais em uma
década, ante o montante de pelo menos 1 trilhão de reais almejado pelo governo,
não será possível lançar o sistema de capitalização
Para o presidente
da frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Alceu Moreira (MDB-RS): “Nós não teremos céu de brigadeiro na relação da reforma da Previdência,
a gente sabe disso. Porque, na verdade, tem um contencioso de relação de
natureza política e as pessoas vão tirar proveito desse debate”.
Mas as coisas
andam. Ontem, o Ministério da Defesa encaminhou a proposta de reforma do
sistema dos militares para a equipe econômica, onde se prevê a
ampliação do tempo mínimo de permanência na carreira de 30 para 35 anos. Para
isso, é proposta a criação de um novo posto, de sargento-mor, com adicionais de
salários que variam conforme os postos e graduações, como forma de
recompensar, segundo o ministério, a exigência, a responsabilidade e o tempo
que o militar fica disponível, além de ajustar os valores dos cursos de
capacitação dos militares. Pela proposta, além disso a
contribuição previdenciária sobe dos atuais 7,5% para 10,5% e passa a
ser cobrada de todos, incluindo alunos de escolas miliares, recrutas e
pensionistas. O desconto referente a assistência médica e pensões passa para
14%.
Há até mesmo
espaço para um certo otimismo. Eleito o presidente da Comissão de
Constituição e Justiça nesta quarta-feira, 13, o deputado Felipe Francischini
(PR) afirmou que a reforma da Previdência, principal proposta que
passará pelo colegiado, é "o que vai salvar o país a longo prazo".
Ele disse acreditar que a proposta poderá ser votada pelo colegiado até o fim
deste mês.
O ESTADO DE SÃO PAULO