Reforma da Previdência


A economista-chefe da XP, Zeine Latif nota que o futuro ministro da Economia está quieto. Depois das falas polêmicas e de manifestações que sugeriram conhecimento pouco profundo dos desafios fiscais, Paulo Guedes sabiamente se recolheu e reagiu bem aos alertas. Está quieto, mas não inerte. Seus movimentos recentes foram precisos, como na nomeação de Marcelo Guaranys, Rogério Marinho e Leonardo Rolim, que são profissionais com perfis complementares e fazem jus a um título de “time dos sonhos”. Combinou-se conhecimento da máquina pública, experiência política e domínio técnico do tema que é prioritário, a reforma da Previdência.

Segundo ela, Bolsonaro necessita de uma estratégia precisa para a reforma da Previdência. Não pode ser nem muito tímida nem muito desigual. E diálogo é essencial. Grupos que se sentem injustiçados podem reagir. O gradualismo e o tratamento desigual podem ser convenientes no curto prazo, mas cobram seu preço adiante.

No mesmo jornal, o especialista em contas públicas Raul Velloso avalia que "o regime previdenciário dos servidores dos estados está literalmente quebrado". No entender de Velloso, a saída para "equacionar esse quadro é constituir fundos de pensão à parte dos orçamentos e para onde seriam transferidos gradativamente os gastos dos atuais aposentados na exata proporção dos valores aportads, mediante a destinação de ativos e outros recebíveis.



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