Guardar dinheiro
nunca foi um hábito comum entre os brasileiros. Dados mais recentes do SPC
Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (confederação dos lojistas)
apontam que, em maio, apenas 16% da população conseguiu garantir uma reserva
financeira.
A caderneta de poupança ainda é a modalidade
mais popular no país, usada por 60% dos investidores.
“Esse momento de
instabilidade faz com que seja muito mais difícil poupar. E quem tem algum
recurso extra opta pela caderneta”, afirma Flávio Borges, superintendente do
SPC Brasil.
Para Sandro
Mattos, que atua no DSOP, organização dedicada à educação financeira, o
imediatismo é um dos fatores que prejudicam na hora de fazer a reserva.
“Além da
instabilidade e do desemprego, as pessoas se preocupam com o que desejam agora
e tomam atitudes equivocadas”, diz.
Por outro lado,
também aumentou a procura por informações sobre finanças, impulsionada pelas
discussões nas escolas.
FOLHA DE SÃO PAULO