Os
três maiores fundos de pensão do País, que tem “pelo menos” R$ 13 bilhões
investidos em ações da Petrobrás, estão muito próximos de aderirem ao processo
coletivo que o escritório Modesto Carvalhosa Advogados está movendo contra a
empresa na Câmara Arbitral de Mercado, da B3, em nome dos acionistas
minoritários. O processo, protocolado pelo escritório no dia 22 de setembro
último, pede indenização por prejuízos sofridos pelos minoritários em virtude
de informações incorretas divulgadas nos balanços e comunicados da estatal
entre os anos 2010 e 2015.
As
áreas técnicas da Previ, Petros e Funcef já teriam dado seu aval para a adesão,
mas a palavra final depende de uma decisão das diretorias dessas
fundações. Já fazem parte do processo brasileiro contra a Petrobras cerca
de 200 investidores pessoas físicas, 23 fundos de investimento, alguns dos
quais estrangeiros, e outras 20 family-offices. Se a adesão das três fundações
for confirmada, o processo contra a estatal no Brasil somaria investimentos de
pelo menos R$ 23 bilhões, incluindo os R$ 10 bilhões do grupo inicial e os R$
13 bilhões das três fundações estatais.
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