Mais uma bomba previdenciária, jornal
publicou editorial onde diz que " criado no final de 2008 com o objetivo
de ampliar a formalização de pequenos empreendedores e trabalhadores autônomos,
o contrato de Microempreendedor Individual (MEI), popularmente conhecido como “pejotização”,
deve gerar um déficit de R$ 1,9 trilhão, nas próximas sete décadas, no já
combalido Regime Geral de Previdência Social (RGPS)."
Num primeiro momento, bastava uma contribuição de 11% do
salário-mínimo e contribuições simbólicas para ICMS (R$ 1) e ISS (R$ 5) para
que o MEI tivesse direito a benefícios tais como aposentadoria por idade,
invalidez ou incapacidade permanente, pensão por morte, auxílio-doença
(incapacidade temporária) e salário-maternidade.
Contudo, uma medida provisória
posteriormente convertida na Lei 12.470/2011 reduziu a já baixa alíquota de
contribuição previdenciária para 5% do salário-mínimo.
Na prática, criou-se todo um contingente de potenciais
beneficiários, sem que houvesse correspondente aumento de receitas. Há também
forte inadimplência previdenciária dos “pejotizados”. Em 2023, apenas um em
cada três MEIs contribuía para a Previdência.
O ESTADO DE SÃO PAULO