ANBIMA


Num momento em que o juro baixo tem estimulado a busca por opções mais complexas de investimento, a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima) quer dar alguns passos para melhorar a experiência do brasileiro com produtos financeiros. 

Numa das frentes, que constam no plano de ação para 2020, o objetivo é dar mais transparência às informações relativas à atualização de preços dos ativos e aos custos de distribuição.

 A ideia é que o investidor saiba quanto os agentes autônomos recebem pelos produtos que indicam. 

A sugestão foi enviada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na consulta pública conceitual (aberta, sem texto prévio) para a reforma da Instrução 497, que disciplina a atividade desses profissionais. 

Uma audiência pública, agora com minuta do regulador, está prevista para o ano que vem. Paralelamente, a Anbima desenha a própria proposta aos afiliados.

 Ainda dentro desse pacote, a Anbima pretende fazer com que os distribuidores deixem explícito nos extratos dos seus clientes como os ativos de crédito são atualizados: pela “curva”, de acordo com a amortização do papel, ou pelos preços de mercado. 

A ideia é que qualquer fator que impacte a qualidade dos títulos seja informado, com a respectiva revisão do enquadramento dos produtos ao perfil de risco do investidor, o chamado "suitability".



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