Para
dar um ponto final nas manifestações de rua o Chile caminha na direção de um
novo pacto social, que inclui a elaboração de uma nova Constituição.
O
entendimento de analistas no sentido de que medidas profundas no campo da
previdência precisarão ser tomadas, ao lado de maiores benefícios sociais e uma
melhor educação pública.
Segundo a Fundação Sol, 94% das
chilenos aposentadas recebiam menos de 155 mil pesos chilenos (R$ 840) em 2016.
Entre os homens, a taxa era de 87,5%. Hoje, o salário mínimo é de
aproximadamente 300 mil pesos chilenos (R$ 1.625).
"Temos que pagar
comissões para que as AFPs administrem o dinheiro] e calculam que vivemos 110
anos.
Eu tive estabilidade e um bom cargo, mas minha pensão é 50% do que foi
meu salário, e cai todo ano", diz uma aposentada que pelos padrões gerais
ainda consegue um benefício julgado elevado.
Mesmo
tendo uma alta renda per capita, de quase US$ 16 mil (R$ 67.140), a
desigualdade social no Chile é muito grande e, segundo a aposentada, a
qualidade de vida da maioria trabalhadora ainda é muito baixa.
O GLOBO