EQUIPE ECONÔMICA


Equipe econômica teme que tensão com o Congresso afete as reformas

Contágio no PIB com a chegada do coronavírus ao país também preocupa time de Paulo Guedes.

A equipe econômica teme que as tensões entre o presidente Jair Bolsonaro e o Congresso Nacional possam afetar o ritmo de avanço das reformas. 

Apesar disso, a visão é que as pautas da área, por ora, estão blindadas.

O receio é manifestado no momento em que o coronavírus chega ao Brasil. A nova doença eleva as preocupações sobre possíveis impactos na economia do país.

O mais recente episódio de embate ocorreu nesta semana no WhatsApp do presidente. 

Bolsonaro encaminhou a amigos vídeo que estimula a população a ir às ruas defendê-lo

A visão na equipe do ministro Paulo Guedes (Economia) é que atritos como esse têm potencial para atrasar o ritmo de reformas. As propostas dependem do empenho dos congressistas. 

Guedes tem uma série de medidas de interesse na lista. 

Entre elas as PECs (propostas de emenda à Constituição) de ajuste fiscal, as mudanças de regras no serviço público, as alterações no sistema tributário, a agenda de privatizações e a abertura do mercado de saneamento.

As avaliações da equipe com a agenda no Congresso ainda se somam aos temores com o novo coronavírus

Procurado, o time de Guedes afirmou que está monitorando o noticiário sobre o tema e a reação dos mercados. 

Há cerca de 20 dias, o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, afirmou que o governo poderia reduzir as projeções para o PIB por causa do vírus caso a situação em relação ao contágio permanecesse ou avançasse. 

“Hoje, agora, não tem mudança. É 2,40% e fica do jeito que está. O que acontece é que, se essa situação se expandir, não só o alcance, mas a duração, aí tem de ser revisto”.

 



FOLHA DE SÃO PAULO
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