CORONAVÍRUS


Auxílio de R$ 600 deve ser pago a 70 milhões de pessoas, prevê ministério.

Estimativa inicial era de 54 milhões de beneficiados; custo da medida deve ser maior do que o previsto.

 

O Ministério da Cidadania mudou as estimativas sobre o número de pessoas que receberão o auxílio emergencial de R$ 600 e agora prevê que o repasse será feito a 70 milhões de beneficiados. 

Inicialmente, a previsão era de 54 milhões.

Como o IBGE projeta que o Brasil tem hoje aproximadamente 211 milhões de habitantes, a expectativa é de que o auxílio seja pago a um terço da população brasileira. 

Caso a Câmara confirme uma ampliação feita pelo Senado no programa, o grupo de beneficiados ainda pode subir para 77,5 milhões de informais.

De acordo com as novas projeções do governo, 51 milhões de pessoas inscritas no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal) são elegíveis ao programa. 

Desses, 9,6 milhões são beneficiários do Bolsa Família e receberão uma complementação de renda.

Outros cerca de 19 milhões estão fora do CadÚnico, mas devem se enquadrar nas exigências do programa. 

Essas pessoas serão beneficiadas após cadastro nos sistemas da Caixa Econômica.

O último balanço divulgado pela Caixa mostra que quase 37 milhões de pessoas se cadastraram para pedir o benefício. 

O governo estima, porém, que um grande número de inscritos não será elegível ao recebimento.

Ao projetar inicialmente que 54 milhões de pessoas receberiam o benefício por três meses, o governo calculou que o programa custaria R$ 98 bilhões. 

Com a nova estimativa, o custo do programa aos cofres públicos deve aumentar.



FOLHA DE SÃO PAULO
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