ECONOMIA


Não temos certeza sobre quando haverá normalidade, diz secretário de Fazenda.

O secretário já prevê déficit acima de 6% do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano, o pior da história.

O Ministério da Economia avalia que medidas e reformas planejadas originalmente pelo titular da pasta, Paulo Guedes, estão em compasso de espera neste momento e vão retornar após a fase mais aguda da crise do coronavírus. Apesar disso, não se sabe ao certo quando.

“Nenhum de nós tem certeza sobre quando é o mês em que teremos normalidade em processos no Congresso e no sistema econômico”, afirma Waldery Rodrigues, secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia.

Ele não descarta a possibilidade de avanço de temas como a PEC (proposta de emenda à Constituição) do Pacto Federativo, embora ressalte a dificuldade em prever o cenário. 

“Tudo depende da severidade dessa crise, de quanto tempo leva para termos as mínimas condições de dinamismo econômico”, afirma.

O impacto da Covid-19 para as contas públicas cresce a cada atualização. 

O secretário já prevê um déficit acima de 6% do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano, o pior da história e o equivalente a mais da metade da economia obtida com a reforma da Previdência.

Ele defende em entrevista (feita pela internet) as medidas anunciadas e estuda novas, como um repasse de R$ 16 bilhões para fundos regionais de saúde, e a complementação de outras já lançadas



FOLHA DE SÃO PAULO
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