Fusão Previc / Susep


A economista Solange Paiva Vieira diz que já  começou a discutir a fusão da Previc e da Susep  internamente com funcionários das duas casas. A nova autarquia - e não uma agência como chegou a ser ventilado -  irá funcionar sob um  modelo  especializado por assunto, com diretorias estruturadas por supervisão, pessoas e previdência, grandes riscos e resseguro e massificados.

Na autarquia, o objetivo será dar diretrizes para o marco regulatório do setor, com apoio ao novo órgão a ser criado com a fusão do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) e Conselho Nacional dos Seguros Privados (CNSP).

 

Entre os pontos comuns aos setores de previdência aberta e fechada, está o regime especial de administração, conhecido como intervenção. O objetivo é aproximá-lo das regras da Lei de Falências. Na visão da economista, o regulador não está preparado para ser gestor, o que acaba acontecendo. "Em um processo de uma empresa que está indo para a falência ou liquidação, quem deveria cuidar da massa seriam os próprios credores junto com a Justiça", afirma Solange.

Enquanto isso, na Susep, a diretoria vem sendo composta. Além da superintendente Solange, dois diretores já chegaram - Vinicius Ratton, vindo do Banco Central, e Rafael Scherre, egresso da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). São aguardadas as nomeações de Eduardo Fraga, servidor da Susep, e de Bruno Dias, diretor de seguridade e jurídico na Fapes (fundo de pensão do BNDES). "Eu sou a representante da área de Previdência. Presidi dois fundos de pensão - Telos e Fapes - e fui secretária de previdência complementar", diz a economista.

 



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