IA ameaça "atropelar" comunicador que não se reinventar. ​​​

O avanço da IA impõe um novo nível de responsabilidade aos profissionais de comunicação corporativa, que devem buscar alfabetização em dados e tecnologia, opinou Claudio Bruno, diretor de Inovação na Cortex, ao participar de evento da ABERJE - Associação Brasileira de Comunicação  Empresarial sobre os atuais desafios dos profissionais da área.

Para ele, a IA pode ser uma aliada poderosa quando usada como ferramenta de análise de impacto, construção de indicadores e geração de insights a partir de inputs humanos: “Se você faz tarefas repetitivas, a IA vai te atropelar. 

O profissional precisa se reinventar, dominar abstrações com dados e saber traduzir esse conhecimento para as lideranças”.

Também tratou da importância de investir na formação dos profissionais de comunicação. 

Foi enfático ao afirmar que “comunicação é uma ciência social aplicada” e que o domínio das ferramentas de análise é indispensável. 

“Os jornalistas de hoje precisam trabalhar com estatística e entender de dados, porque é assim que poderão interpretar o mundo e influenciar decisões estratégicas”, disse.

Para Marcus Brier, da Stellantis,  mesmo em um contexto altamente tecnológico, as relações humanas continuam a ser o diferencial. “Estamos na era da redenção dos jornalistas. 

A credibilidade da imprensa é um ativo valioso e deve ser cultivado pelas empresas. Nada substitui o trabalho de comunicação feito com consistência, relevância e proximidade”, completou.

Ao encerrar o evento,  Ricardo Castellani, gerente sênior de Comunicação na Novo Nordisk, notou que “a área de comunicação é cada vez mais essencial para as empresas, especialmente como guardiã da reputação e da qualidade da informação que circula nos ambientes digitais e presenciais”.

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