Petros X DASA


Maior companhia de medicina diagnóstica do país, a Dasa anunciou, ontem, a criação de um novo cargo no grupo, o de diretor-geral, que passará a ser ocupado pelo atual vice-presidente financeiro, Carlos de Barros. O presidente da companhia, Pedro de Godoy Bueno, filho do fundador Edson Bueno, continuará no cargo de CEO, mas passa a ter funções estratégicas. Com isso, Barros comandará a empresa do ponto de vista operacional e Bueno vai se concentrar em aspectos mais institucionais e estratégicos - como no desenvolvimento de novos projetos e na expansão internacional da Dasa.

 

No passado a Petros fez oposição a que Pedro assumisse em janeiro de 2015 como CEO da empresa, com 24 anos de idade, sob críticas também de investidores que ressaltavam que a escolha não era "adequada". A partir de 2015, os índices de reclamação de pacientes e de rejeição dos médicos caíram e indicadores financeiros melhoraram. "Estamos no início de uma segunda fase com esse anúncio [ontem], mas para chegar nisso precisávamos concluir a fase que levou ao 'turnaround', concluído neste ano", disse.

 

No acumulado do ano até junho, a Dasa teve lucro líquido de R$ 128 milhões, 55% superior ao ano anterior. No mesmo intervalo, a receita bruta alcançou R$ 2,1 bilhões, crescimento de 17,3%. Ao fim de 2014, antes dos ajustes internos, a Dasa apurava margem ebitda de 15%, índice que mede lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação. No segundo trimestre de 2018, a taxa atingiu 18,4%.

A empresa de diagnósticos é dona das marcas Delboni Auriemo, Lavoisier, Sergio Franco, entre outras.

 



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