Reforma da Previdência 4


Laura Carvalho, Professora da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP, centra o seu artigo em documento do Ministério da Fazenda que conformaria a visão de esquerda de que para reequilibrar as contas públicas não basta reduzir despesas e cortar benefícios, como se pretende fazer com a reforma da Previdência, uma vez que seria necessário também elevar as receitas, de preferência taxando mais os que têm maior renda.

De acordo com o documento da Fazenda, as economias geradas pela aprovação da reforma da Previdência em 2019 seriam de cerca de R$ 6 bilhões em 2020, R$ 19 bilhões em 2021 e R$ 33 bilhões em 2022, por exemplo. Sozinha, uma redução nos benefícios tributários —de 10% sobre todos os benefícios ou concentrada em eliminar a desoneração da folha de pagamentos, diminuir deduções de Imposto de Renda para despesas médicas e aumentar tarifas das empresas em regime Simples e MEI— é capaz de devolver mais de R$ 30 bilhões aos cofres públicos já em 2019, por exemplo. 

 

Sozinha, uma redução nos benefícios tributários —de 10% sobre todos os benefícios ou concentrada em eliminar a desoneração da folha de pagamentos, diminuir deduções de Imposto de Renda para despesas médicas e aumentar tarifas das empresas em regime Simples e MEI— é capaz de devolver mais de R$ 30 bilhões aos cofres públicos já em 2019, por exemplo.



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