A
porcentagem de devedores que quitaram suas obrigações, mas voltaram a se tornar
inadimplentes, teve uma primeira melhora desde 2015, segundo o birô de crédito
Serasa Experian.
Do total de pessoas
que limparam o nome em 2017 e tomaram crédito novamente, 42,5% atrasaram suas
dívidas em seguida.
Esse é um dado que
compõe a nota de crédito das pessoas físicas e influencia a decisão dos bancos
de conceder ou não empréstimos, segundo Luiz Rabi, economista da empresa.
É uma redução de 1,2
ponto percentual em relação à parcela de devedores que saíram do vermelho em
2016 e ficaram inadimplentes de novo na sequência.
“A queda da taxa de
juros é um dos fatores que ajudaram, assim como a inflação em baixa e uma leve
variação do desemprego”, afirma Rabi.
A inadimplência e a
reincidência vão contribuir para que os bancos aumentem o volume de empréstimos
em cerca de 10% no ano de 2019, na estimativa do economista.
FOLHA DE SÃO PAULO