Com mais brasileiros
vivendo por mais tempo e famílias com menos filhos, cresce o debate sobre a
oferta de cuidados de longa duração e assistência aos idosos. O Brasil, porém,
ainda não tem resposta estruturada para o problema e, no entender de Marília
Berzins, presidente do Observatório da Longevidade e Envelhecimento, não basta
pedir para a mulher da família resolver. O Estado, a seu ver, deve participar
da discussão.
Segundo dados do
Ministério do Desenvolvimento Social, desde 2012 o número de idosos em abrigos
conveniados aos estados e municípios – para longa permanência – cresceu 33%. Os
especialistas do Ipea acreditam que já passe de 100 mil o contingente abrigado.
O governo busca
alternativas. "Temos buscado opções em que o idoso pode ser acolhido em
algum lugar durante o dia e retornar ao convívio da família à noite, afirma o
ministro de Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame. A União tenta que os
municípios criem centros de convivência nos quais os idosos desenvolveriam
atividades, retornando ao final do dia às suas casas.
FOLHA DE SÃO PAULO