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ter o Presidente Bolsonaro decidido entrar pessoalmente nos esforços visando a
aprovação da reforma da Previdência. No sábado, reuniu-se com o Presidente da
Câmara, Rodrigo Maia, também 2 vezes visitado ao longo do dia pelo Secretário da
Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, e uma vez pela líder do Governo,
deputada Joice Hasselmann (PSL-SP).
Ficou acertado que,
para que os políticos se sintam prestigiados, poderão fazer indicações
para o 2º e o 3º escalão do Governo e serão recebidos por Bolsonaro. A
exigência é que os indicadores para os cargos tenham "boa reputação".
O projeto de reforma
começará a tramitar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na próxima
quarta-feira, onde segundo Maia não deverá encontrar maiores obstáculos, até
porque o mérito só começará a a ser examinado na Comissão Especial.
O secretário de
Previdência, Leonardo Rolim, lembrou que a situação de alguns estados
é ainda mais crítica do que a da União e que o rombo das contas das
aposentadorias do regime próprio deles ficou em torno de R$ 87 bilhões em
2018. Por isso ele acredita que, mesmo criticando alguns pontos, os
governadores virão em apoio ao projeto do Governo.
Economistas aparecem
dizendo que nada deve desviar a atenção do Governo no Congresso, que deve ser
colocada exclusivamente na reforma da Previdência, para assegurar a sua
aprovação.
O GLOBO