Em tempo de rombo nas
contas públicas e intenso debate acerca da necessidade de uma reforma na
Previdência, as Forças Armadas ainda resistem em apresentar dados detalhados
sobre um dos benefícios mais polêmicos: as pensões pagar às filhas de militares
mortos, muitas delas casadas e em idade produtiva. As poucas informações
disponíveis, mostram um gasto superior à R$ 5 bilhões por ano, mais que toda a
receita previdenciária das 3 forças em 2017.
Embora o benefício
tenha sido extinto em 2000, ele ainda poderá ser pago nas décadas seguintes.
O Exercito estima
que, pelo menos até 2060, haverá filhas de miliares com direito a pensão. Hoje
elas somam mais de 110 mil.
O GLOBO