Guedes evita
negociar com Congresso e diz que está há 40 anos onde sempre esteve. A
parlamentares que o procuram, ele repete que não é hora de desidratar a reforma
da Previdência
O ministro Paulo Guedes,
da Economia, decidiu se manter distante das negociações da reforma da Previdência no Congresso.
Aos parlamentares
que o procuram, Guedes repete o mesmo: é a favor de uma reforma que economize
R$ 1 trilhão e da capitalização. Acredita que estados e municípios devem ser
incluídos nas novas regras. E que nenhuma concessão deve ser feita, de forma
isolada, a categorias, para não desidratar a proposta.
Qualquer negociação em cima do texto original é de
responsabilidade do Congresso, já que a bola está com os parlamentares, tem
repetido o ministro.
De acordo com interlocutores que conversaram com
Guedes nesta semana, ele quer evitar que seu nome seja usado para avalizar
iniciativas com as quais não concorda. Por isso, repete os mesmos mantras. E
deixa o diálogo com os parlamentares a cargo de Rogério Marinho, secretário da
Previdência. Nas
conversas, o ministro repete que está onde sempre esteve. Há 40 anos.
FOLHA DE SÃO PAULO