BOLSA


Acompanhando o exterior positivo, a Bolsa brasileira teve o segundo pregão de recuperação nesta quarta-feira (28). 

O índice subiu 0,9% e recuperou os 98 mil pontos, maior patamar desde o tombo da última sexta, com a piora da guerra comercial. 

O dólar se manteve estável, no maior valor do ano, a R$ 4,154. 

Nos Estados Unidos, investidores aguardam atualizações sobre a guerra comercial entre Estados Unidos e China. 

A trégua levou a Bolsa de Nova York a se recuperar. 

O índice S&P 500 subiu 0,6%, Dow Jones, 0,88% e Nasdaq, 0,34%.

O rendimento do título do tesouro americano de 10 ano permaneceu estável, depois de atingir uma mínima de três anos. 

O dólar voltou a ganhar força internacional frente as demais moedas globais. 

O índice DXY, que mede este desempenho da moeda americana, teve alta de 0,26%.

O dia também foi o segundo consecutivo de recuperação do petróleo. O barril de Brent subiu 1,6% nesta sessão e voltou ao patamar de US$ 60.

No Reino Unido, o cenário foi o oposto. Com o aumento da probabilidade de um Brexit sem acordo, a libra desvalorizou 0,5% em relação ao dólar, a US$ 1,22 por libra.

O rendimento do título do tesouro britânico de 10 anos recuou 11,8% e foi para 0,44%.

O primeiro-ministro britânico pediu à rainha Elizabeth 2ª que suspenda as atividades do Parlamento por cinco semanas, a partir de 10 de setembro, retornando em 14 de outubro.

A solicitação foi aprovada pela monarca nesta quarta (28). Este período de suspensão das atividades do Parlamento será o mais longo desde 1945. 

A Bolsa de Londres, no entanto, teve leve alta de 0,35%. Segundo Victor Cândido, economista-chefe e sócio da Journey Capital, a perspectiva de resolução do Brexit, mesmo sem acordo, pode ser positiva para as empresas.

"Os investidores estão felizes que essa incerteza vai acabar, o que leva a valorização de certas empresas, que estão vivendo sob uma neblina. 

O fim do Brexit, independente se em boa forma ou não, ajuda as companhias britânicas", afirma Cândido.

No Brasil, a Bolsa subiu 0,94%, a 98.193 pontos. O giro financeiro foi de R$ 13,8 bilhões, abaixo da média diária para o ano.

Nesta quinta (29), será divulgado o PIB (Produto Interno Bruto) do país no segundo trimestre de 2019. A estimativa de economistas, é de um crescimento de 0,2% em relação ao primeiro trimestre



FOLHA DE SÃO PAULO
Tel: 11 5044-4774/11 5531-2118 | suporte@suporteconsult.com.br