Governo quer isentar INSS de empresa que enviar funcionário para reabilitação.
O governo prevê abrir mão de R$ 244 milhões em receitas previdenciárias, em 2020, como efeito da isenção que pretende conceder às empresas que enviarem seus trabalhadores para a reabilitação profissional.
Em 2021, a previsão é perder R$ 442 milhões, e R$ 530 milhões, em 2022.
Essa renúncia deve ser iniciada, segundo o projeto de lei enviado pelo governo ao Congresso, a partir do retorno do empregado ao trabalho e vai durar 12 meses.
A proposta consta no mesmo projeto de lei em que o governo Jair Bolsonaro tenta mudar a lei de cotas para trabalhadores com deficiência e as regras para inclusão do período de afastamento no cálculo da aposentadoria.
A vantagem não será oferecida nos casos em que afastamento ocorrer por acidente de trabalho na mesma empresa. Quem tiver essa isenção terá de manter o funcionário reabilitado por pelo menos 12 mese
Na justificativa encaminhada ao Congresso, o ministro Paulo Guedes, da Economia, diz que o "aperfeiçoamento das políticas de reabilitação profissional tem potencial para reduzir as aposentadoria por invalidez".
O governo estima economizar R$ 300 milhões, em 2
OS NÚMEROS DA REABILITAÇÃO
(Anuário da Previdência Social de 2017)
1. 57.360 trabalhadores foram encaminhados à reabilitação
2. 13.528 foram considerados reabilitados
3. 2.271 voltaram ao trabalho
FOLHA DE SÃO PAULO