A fundação Petros publicou nota
em seu site informando que a Justiça já concedeu 259 liminares suspendendo a
cobrança de contribuição extra de equacionamento do déficit relativo aos dois
planos de benefício definido (BD), o PPSP-R e PPSP-NR. Segundo a fundação, se o
bloqueio for mantido a Petros só terá recursos para pagar aposentados e
pensionistas desses dois planos deficitários por, no máximo, 14 anos.
"Estudo
elaborado pela Gerência de Gestão de Riscos e Conformidade da fundação adverte
que, se mantidas as restrições atuais, o PPSP-NR só terá recursos para pagar
seus aposentados e pensionistas por cerca de 11 anos, ou seja, até 2030. No
mesmo cenário, os recursos do PPSP-R se esgotariam até 2033", disse a
Petros, em nota.
No texto, a Petros
lembrou que vem recorrendo das ações judiciais contra o equacionamento. Segundo
ela, dos 506 processos em andamento – sendo 58 ações coletivas -, 247 pedidos
não foram atendidos ou tiveram as liminares suspensas pela Justiça. No caso das
24 ações que chegaram a julgamentos de mérito, quase todas (23) foram julgados
improcedentes pelos juízes. A Petros acrescentou que ainda houve 14 ações
extintas pela Justiça.
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