Bolsa volta aos 100 mil pontos com
ações da Vale e prévia do PIB positiva.
Ibovespa: +1,77%
(100.440 pontos)
Dólar:
-0,74% (R$ 5,34)
Resumo:
- Ibovespa volta aos 100 mil pontos; principal
causa foi a valorização das ações da Vale, que bateram recorde nominal de
preço;
- balanço melhor do que o esperado de empresas
nos EUA e prévia positiva do PIB brasileiro contribuíram com a alta do
principal índice da Bolsa;
- DF e 9 estados registram alta na média móvel
de mortes por coronavírus;
- Apesar de retomada econômica lenta, mercado vê
Ibovespa acima dos 110 mil pontos em 2020;
- governo autoriza recontratar funcionários
demitidos na pandemia com salário menor;
- decreto amplia prazo para suspensão de
contratos de trabalho e redução da jornada.
Olha quem voltou aos 100 mil pontos:
ele mesmo, o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira.
A ajudinha veio da
Vale – que representa 10,6% do índice –, ao disparar mais de 7% depois de a
China anunciar que importou o maior volume de minério de ferro em 33 meses.
Foram 101 milhões de toneladas da commodity em junho, 35,25% a mais do que o
volume do mesmo período no ano passado.
Para que se tenha ideia, uma ação da
Vale passou a custar R$ 61,70, batendo recorde nominal.
Além da valorização dos
papéis da mineradora, o investidor nacional também respirou aliviado com o
resultado do IBC-Br, conhecido como “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB),
que teve alta de 1,31%. Você verá detalhes a seguir.
Isso ajudou a Bolsa a fugir das
perdas na Ásia e na Europa, causadas respectivamente pela “recessão técnica”
confirmada por Singapura e pela cautela à espera de uma vacina contra o
coronavírus.
Já os EUA contribuíram positivamente
para o fechamento no azul do Ibovespa porque, por lá, está aberta a temporada
de balanços das empresas.
O mercado financeiro aguarda os números com esperança
de que a safra venha acima das expectativas.
Hoje mesmo saiu o resultado do
segundo trimestre da instituição financeira JPMorgan, cujo lucro líquido caiu
51% no período, mas a queda foi menor do que se esperava.
Porém, o mercado estadunidense
permanece em alerta por causa da tensão entre o país e a China e pela decisão
do governo da Califórnia de retornar às medidas de isolamento para conter o
avanço da COVID-19.
Por aqui, a média móvel – que aponta
com mais precisão a evolução da doença e é calculada somando o resultado dos
últimos sete dias, dividindo por sete – mostra aumento de mortes pelo vírus em
nove estados e no Distrito Federal.
No País, foram 770 mortes registradas nas
últimas 24 horas e 21.783 novos casos confirmados.
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