O presidente do BNDES, Gustavo
Montezano, afirmou nesta quarta (18) entender que o banco não tem, atualmente,
nenhuma operação polêmica a esclarecer no processo de abertura da "caixa-preta" da instituição. Ele defendeu, porém, que trata-se de um processo
contínuo, de cultura da instituição.
A abertura da "caixa-preta"
foi uma das missões conferidas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem
partido) a Montezano, que tomou posse no dia 16 de julho, em substituição a Joaquim Levy, primeiro nomeado pelo governo para
comandar a instituição.
"Hoje, entendemos que não há
mais nenhum evento que requeira esclarecimento.
A sociedade está com informação
de qualidade, substancial", afirmou Montezano, em evento para anunciar o
plano trienal do BNDES.
A "caixa-preta" foi um dos temas dominantes na campanha de Bolsonaro.
Entre seus apoiadores, foi
difundida a ideia de que sua abertura desnudaria malfeitos maiores do que os
descobertos pela Operação Lava Jato na Petrobras.
Segundo Montezano, pesquisas internas apontam que o processo já tem
efeitos sobre a imagem da instituição.
Ele frisou que trata-se de um processo
de longo prazo, que envolve novos procedimentos de transparência.
FOLHA DE SÃO PAULO