Cortar ministério é ilusão


Advogado Carlos Ari Sundfeld diz que corte não reduz despesa e critica defesa de Guedes do Estado mínimo.

O Estado precisa mudar a forma como seleciona e emprega servidores públicos fazendo uma reforma em sua área de recursos humanos, defende Carlos Ari Sundfeld, advogado especialista em direito público. A proposta de reforma do RH, desenhada por ele e um grupo de especialistas liderados por Armínio Fraga, fala em queda do número de servidores e carreira única para entrada no serviço público federal.

Segundo ele, o projeto não deve ser confundido com o corte de ministérios ou dos cargos comissionados —uma bandeira do futuro governo de Jair Bolsonaro (PSL). Essas mudanças, diz, têm influência zero na despesa pública.

O advogado duvida que o novo governo, ligado ao corporativismo, toque uma reforma do porte proposto e critica o Estado mínimo defendido pelo futuro ministro da Economia, Paulo Guedes: “É uma visão muito radical”.



FOLHA DE SÃO PAULO
Tel: 11 5044-4774/11 5531-2118 | suporte@suporteconsult.com.br