INVESTIMENTOS


O ano de 2019 representou um marco para o mercado de fundos imobiliários. 

O volume de novas emissões, o maior da história segundo a Anbima, atingiu R$ 32,5 bilhões até novembro, mais que o dobro do recorde anterior, de R$ 16,1 bilhões, lançados em 2011, ou dos R$ 15,6 bilhões de todo o ano passado.

 A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ainda tem mais R$ 2,9 bilhões, em 12 ofertas, sob análise.

Em outro texto, o mesmo jornal diz ter ouvido de analistas que os fundos imobiliários deverão ter em 2020 um ano ainda melhor que 2019. 

As razões desse otimismo são várias: desde a manutenção do juro básico nas mínimas, a aceleração do crescimento do PIB e a expansão do crédito até a ampliação do interesse de investidores institucionais e o próprio ciclo imobiliário que só começou a ganhar impulso.

Para Ricardo Almendra, CEO da RBR Asset, 2020 tende a ser um ano ainda melhor do que este. “Vejo potencial de crescimento de 20% a 30% de emissões de fundos listados”, afirma Almendra. 

O CEO da RBR estima a possibilidade de que as captações de fundos em bolsa, entre estreias e ofertas subsequentes (follow-ons), atinjam um total entre R$ 20 bilhões e R$ 25 bilhões no ano que vem. 

Até outubro, os FIIs [fundos de investimento imobiliários] listados respondiam por um volume de R$ 15,8 bilhões, conforme a B3.

 Segundo Eduardo Malheiros, sócio-fundador da Habitat Capital, neste ano houve reversão completa dos fatores negativos que contribuíram para a tempestade perfeita que arrastou o segmento durante a recessão de 2015 a 2017

 



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