Diante
da percepção de que o impacto do novo coronavírus na economia global deve
exigir uma ação coordenada dos bancos centrais globais, os investidores de todo
o mundo derrubaram as taxas de juros de mercado, e o Brasil não foi exceção.
Pela
primeira vez, os juros de curto prazo ficaram abaixo do nível psicológico de
4%, no momento em que cresce a expectativa de que novos cortes na Selic.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para
janeiro de 2021 recuou de 4,09%, no ajuste anterior, para 3,96%.
O mercado
projeta, agora, redução de 0,09 ponto percentual da Selic na reunião de março
do Comitê de Política Monetária (Copom).
Já o encontro de maio traz expectativa
de 0,15 ponto de corte.
Alguns
agentes financeiros começaram a ver chances de a Selic testar novas mínimas
históricas em 2020.
VALOR ECONÔMICO