Em sua última reunião antes das eleições
presidenciais de outubro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco
Central manteve a taxa básica de juros inalterada pelo quarto encontro seguido
em 6,5% ao ano.
Mas, pela primeira vez, sinalizou que a taxa
básica Selic poderá subir em caso de piora do cenário para a inflação ou do
balanço de riscos.
No comunicado divulgado após a reunião, o
Copom endureceu o tom. "Esse estímulo começará a ser removido gradualmente
caso o cenário prospectivo para a inflação no horizonte relevante para a
política monetária e/ou seu
balanço de riscos apresentem piora",
afirmou.
Para economistas, o Copom indicou que há a
possibilidade de um aumento dos juros já nas próximas reuniões. Isso vai
depender, no entanto, do resultado da eleição e das expectativas de inflação.
VALOR ECONÔMICO