Michel Temer soltou o freio dos gastos e das concessões
financeiras para aliados.
No momento em que busca apoio
político para tentar viabilizar um candidato que represente seu governo, o
presidente tem atuado em várias frentes: fecha os olhos para medidas que elevam
despesas, não avança no Congresso com projetos que melhorariam a arrecadação e
ainda age pela retomada de empréstimos suspensos da Caixa, o que levará à
ampliação de despesas de estados e municípios já endividados.
O governo também afrouxou a
defesa de medidas do pacote de ajuste fiscal, o que já criou controvérsias com
a equipe econômica.
Considerando o que vai sair a
mais e o que não vai entrar no caixa público como um todo, as manobras envolvem
mais de R$ 50 bilhões.
Pelo lado da União, haverá aumento de despesa da
ordem de R$ 5,1 bilhões com o reajuste para servidores e de outros R$ 725
milhões em verbas a funcionários públicos que hoje fazem estourar o teto
remuneratório. Temer tentava adiar o reajuste para janeiro de 2019 e impor o cumprimento
do teto neste ano.
DINHEIRAMA