Reforma de Previdência 2


Além de medidas estratégicas, há matérias que impactam diretamente as contas públicas. Antes de abrir as negociações com o Congresso pela aprovação da reforma da Previdência, o governo de Jair Bolsonaro precisará enfrentar no mês de fevereiro o primeiro teste com sua base parlamentar na votação de 39 propostas pendentes no Legislativo.

A análise dos projetos será monitorada de perto pela equipe de governo porque, além de medidas estratégicas, há matérias que impactam diretamente as contas públicas. Em apenas cinco das propostas pendentes, o potencial custo aos cofres do governo federal é de ao menos R$ 37,3 bilhões ao longo dos próximos anos.

No total, são 22 medidas provisórias (MPs) e 17 vetos presidenciais que esperam por votação, a maior parte remanescente da gestão do ex-presidente Michel Temer

 

Entre as propostas que vão passar pela avaliação dos deputados e senadores, há a MP que adia o reajuste salarial de servidores. O texto, que sequer foi analisado em comissão e ainda precisará passar nos plenários da Câmara e do Senado, perde a validade se não for votado até 8 de fevereiro.

O cálculo do governo apontava para um alívio de R$ 4,7 bilhões neste ano com a MP, valor que já diminuiu porque uma liminar do STF (Supremo Tribunal Federal) suspendeu a validade da medida e obrigou o governo iniciar o pagamento pagar do reajuste.



FOLHA DE SÃO PAULO
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