O aumento de vagas
dos programas Fies (de financiamento estudantil) e Prouni (de bolsas de estudo)
é a principal demanda do setor de ensino superior privado aos candidatos à
Presidência.
“Se não houver
fortalecimento de ambos, o país não atingirá a meta de ter 30% dos jovens entre
17 e 24 anos matriculados na faculdade até 2024”, diz o presidente da Abmes
(associação das mantenedoras), Janguiê Diniz.
“O ideal é que o
Fies tenha 500 mil vagas ao ano. Atualmente são 100 mil, mas pouco mais de 50
mil são aprovadas por conta dos critérios muito rígidos.”
A flexibilização
de regras da EAD (educação a distância) é outra reivindicação, segundo ele. “Os
modelos presencial e EAD deveriam poder ser híbridos, com 50% de cada
modalidade. Hoje, cursos tradicionais só podem ter 20% de aulas a distância.”
Propostas do
setor de ensino superior privado
- Ampliação dos recursos destinados ao Fies e do
ProUni
- Flexibilização das regras de ensino a
distância
76,8%
dos alunos do ensino superior são de instituições privadas
6,2 milhões
são os estudantes presenciais e a distância em faculdades particulares
209.442
são os professores empregados
FOLHA DE SÃO PAULO