Bolsa fecha em baixa, mas acumula
alta de 9,39% no mês
Ibovespa: -0,71%
(95.055 pontos)
Dólar: +0,25%
(R$ 5,43)
Resumo:
- Ibovespa passa por montanha russa ao longo do
dia, mas acaba fechando em baixa no último pregão do mês;
- China aprova lei de segurança nacional para
Hong Kong, deixando investidores receosos sobre o acordo comercial entre o
país e os EUA;
- número de casos de COVID-19 continua a crescer
nos EUA, com aumento da preocupação sobre uma segunda onda e
aprofundamento dos impactos econômicos da pandemia;
- com coronavírus, mundo perdeu 400 milhões de
empregos em tempo integral, afirma ONU;
- taxa de desemprego alcança 12,9%, com 12,7
milhões de desocupados.
O último pregão de maio reservou
muitas emoções para os investidores.
Foram muitas altas e baixas ao longo do
dia mas, ao final desta terça-feira (30), a Bolsa acabou fechando em queda.
A tensão entre Estados Unidos e China
ganhou nova página. Mais cedo, o país asiático aprovou a lei de segurança
nacional, que permitirá o combate a atividades que o governo chinês chama de
“subversivas e secessionistas” em Hong Kong.
Com o mercado financeiro esperando
retaliações dos EUA, o clima tenso acabou se instalando no mercado financeiro –
afinal, isso poderia prejudicar o acordo comercial entre os países.
Paira, ainda, o fantasma da segunda
onda de coronavírus. Os casos diários nos EUA seguem aumentando, o que pode
resultar em novos lockdowns no país e, consequentemente, mais impactos na
economia.
Por aqui, as ações do setor bancário
ajudaram a puxar o Ibovespa para baixo.
Os investidores também mantiveram no
radar a taxa de desemprego, divulgada hoje, como você verá a seguir.
Assim se encerra o segundo trimestre
e o primeiro semestre de 2020: de acordo com o Valor Investe, o Ibovespa subiu
9,39% no mês de junho e 29,84% no segundo trimestre.
Porém, no primeiro
semestre, acumula baixa de 17,33% – que aconteceram, principalmente, em março,
quando a pandemia da COVID-19 chegou ao Ocidente.
Já o dólar – que chegou pertinho dos R$ 4 neste mês
–, acabou 1,93% mais caro em junho, com alta acumulada de 4,67% no segundo
trimestre de 2020 e de 35,66% no semestre.
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