- Demanda
cresce em meio a coronavírus, mas planos de saúde esperam retração
Com isolamento e quarentena,
operadoras recorrem à telemedicina.
A pandemia de coronavírus tem exigido que as pessoas fiquem em casa, mas
também as tem feito buscar mais informações sobre a doença e reorganizar a agenda de exames.
Representantes do setor dos planos de
saúde ouvidos relatam, alguns sob condição de anonimato, uma crescente demanda por serviços, que se
manifesta de diferentes formas.
Por outro lado, revelam a expectativa
de que aconteça, a partir de abril, uma retração do mercado devido à desaceleração da
economia.
A Prevent Senior, por exemplo, seguradora que
foca o atendimento a idosos (principal grupo de risco para coronavírus),
observou um crescimento na sua carteira de beneficiários.
A
pandemia do coronavírus naturalmente fez crescer as discussões em torno do que
é ou não possível fazer em matéria de planos de saúde.
As operadoras comerciais
não estarem autorizadas a fazer reajustes enquanto durar a crise, encontra-se
em um parágrafo lá pelo meio do texto um trecho dedicado aos problemas criados
pela negativa de alguns planos em autorizar certos procedimentos, como a
tele-medicina.
O
plano de saúde administrado pelo Metrus é citado por negar, segundo o
jornal, teleconsulta por psicólogo ao filho de uma participante. Outras
operadoras são igualmente referidas.
FOLHA DE SÃO PAULO