Saúde


Alvo de críticas de conselhos regionais, o Conselho Federal de Medicina (CFM) informou ontem que fará mudanças na resolução 2.227/2018, que regulamenta a prática da telemedicina - aquela que permite fazer consultas médicas, diagnósticos e cirurgias a distância - e poderá adiar o prazo de sua implementação. 

 

"A resolução está publicada. Agora, temos três meses para ser efetivada, então nesse período nós vamos abrir para consulta pública, já convidamos todos os conselhos regionais para no prazo de 60 dias fazer plenárias temáticas no sentido de encaminhar sugestões", disse o 1º vice-presidente do CFM, Mauro Luiz de Britto Ribeiro, que ontem participou de um evento sobre telemedicina na sede da CFM, em Brasília. "Se três meses não forem suficientes vamos prolongar esse prazo sem problema nenhum, podemos postergar a aplicação da resolução".

Ribeiro observou que pelo menos dois pontos da resolução devem ser alterados: a definição do que é uma "área geograficamente remota" e a redação do artigo que trata da teleconsulta. 

O relator da resolução Aldemir Humberto Soares já admitiu a mudança. "Vamos esclarecer melhor [o que são áreas geograficamente remotas]", disse, explicando que são áreas que "não têm o acesso direto, não têm estrada. São áreas que têm um acidente geográfico que me impede de chegar a uma comunidade qualquer", disse, citando como exemplo comunidades na Amazônia.



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