Estudo de um ano com operadoras e rede pública
diz que 38% de diárias hospitalares eram evitáveis.
A adoção de uma plataforma de gestão
por planos de saúde, hospitais e pelo SUS de Belo
Horizonte (MG) tem levado à redução de desperdícios e melhorado a qualidade do
cuidado ao paciente.
A mudança, que envolve o uso de
algoritmos e inteligência artificial, também tem possibilitado que serviços e
médicos sejam remunerados de acordo com o desempenho.
Quanto maior for a
eficiência, mais recursos recebem.
Chamada de DRG (Diagnosis Related
Groups), a ferramenta é usada nos EUA e na Europa desde a década de 1980.
Ela
faz cruzamento de dados assistenciais e econômicos e possibilita prever e
comparar custos e resultados com os de outras instituições.
O modelo foi adaptado para o Brasil
em 2011. Desde então, é usado também para diagnosticar falhas de processos e
desperdícios nos hospitais.
Um estudo do grupo IAG Saúde, que
adaptou o DRG para o país, mostra que essas falhas levaram, no período de 12
meses, a 679 mil diárias hospitalares que poderiam ter sido evitadas—equivalem
a 37,7% do total de diárias usadas pela população estudada
FOLHA DE SÃO PAULO