Jovens fogem do modelo CLT e
pedem um novo pacto de trabalho: segurança com liberdade.
A Geração Z está enviando uma mensagem clara ao mercado de trabalho
brasileiro — e ela não vem por e-mail, nem por carta registrada.
Vem em forma
de escolhas: rejeição ao regime CLT, preferência por modelos flexíveis,
valorização de propósito e busca por liberdade.
O “emprego dos sonhos”, para
muitos jovens, já não passa pela carteira assinada. E esse movimento diz muito
mais sobre o futuro do trabalho do que sobre rebeldia juvenil.
“Não quero só sobreviver. Quero viver com sentido.” Essa frase, repetida
à exaustão por jovens brasileiros nas redes sociais e rodas de conversa,
expressa uma virada geracional profunda.
E empresas que não estiverem
preparadas para ouvir — e agir — podem perder os melhores talentos da próxima
década.
Um alerta disfarçado de fuga
A escolha de freelas, startups, MEIs,
nômades digitais e até trabalhos temporários não é apenas uma
fuga da formalidade. É uma recusa simbólica a tudo o que o modelo CLT, em seu
formato mais tradicional, representa: controle excessivo, jornada engessada,
benefícios impessoais e pouca autonomia.
Liberdade como novo benefício corporativo
Aplicativos, plataformas e economias paralelas
(como a creator economy) estão criando um ambiente de protagonismo inédito para jovens. Mesmo com riscos
e menos segurança, esses caminhos oferecem algo inegociável: a sensação de escolha.
MUNDO RH