Desvalorização da BRF reforça déficit de R$ 4,3 bilhões de plano BD em 2017


A Petros sofreu um impacto de R$ 945 milhões com a desvalorização das ações da BRF em 2017, um dos fatores que levaram o plano BD da entidade a fechar o ano passado com um déficit de R$ 4,3 bilhões.

No ano passado também houve reavaliações negativas de ativos, como  Invepar (R$ 201 milhões) e imóveis (R$ 111 milhões). Na ponta opostas, foram reavaliados positivamente investimentos feitos  na Norte Energia ( R$ 235 milhões) e Litel (R$ 186 milhões).

Há também as tentativas de sindicatos e associações de barrar as contribuições extraordinárias para sanar o déficit de R$ 27,7 bilhões ocorrido entre os anos de 2013 e 2017. São 29 processos, sendo que 15 liminares já foram concedidas suspendendo o pagamento. “Essas liminares causam uma dificuldade operacional, mas a gestão da Petros sabia que isso poderia acontecer”, observou o Presidente Walter Mendes.

Mendes também antecipou o propósito de a partir de agora a entidade passar a atuar como “assistente de acusação” nas denúncias encaminhadas pelo MP de desvios de recursos em investimentos feitos no passado pela fundação. A partir daí será possível abrir processos criminais contra ex-dirigentes que tenham efetivamente cometido fraudes.

A expectativa favorável das autoridades brasileiras no sentido de que em mais 30 dias a União Europeia retire as restrições hoje feitas às exportações da BRF. O Ministério da Agricultura está implementando um plano para tornar mais rigoroso o controle da salmonela.



VALOR ECONÔMICO
Tel: 11 5044-4774/11 5531-2118 | suporte@suporteconsult.com.br