Investimentos


Às vésperas da decisão sobre a nova meta de inflação, ex-diretores do Banco Central trabalham com a expectativa de que o Conselho Monetário Nacional (CMN) reduzirá o alvo de 2022 para 3,50%. Isso seria um sinal de confiança no ajuste estrutural da economia nos próximos anos, abrindo espaço para a queda dos juros de longo prazo.

 

Até o fim do mês, o CMN deve definir a meta de inflação para o ano de 2022. Composto por integrantes do Banco Central e do Ministério da Economia, o colegiado vem adotando a estratégia de reduzir gradualmente o alvo com o objetivo de se aproximar da média dos países emergentes. Para 2020, o alvo está em 4,00% e, para 2021, em 3,75%.

 

A inflação projetada pelos títulos públicos já mostra que os investidores apostam em índices de preços cada vez mais baixos. O BC já deixou clara a sua pouca disposição em cortar a Selic antes de a reforma da Previdência deixar de ser um sonho. Mas pela última pesquisa Focus, a taxa ainda vai cair neste ano, dos atuais 6,5%, para 5,75% até dezembro.


 



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