Retratando a
situação do País e sobre ela os dirigentes de investidores
institucionais, como são as entidades fechadas, precisam saber sempre mais.
Começa com o ministro do Planejamento, Esteves Colnago, e o Secretário do
Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, destacando as dificuldades fiscais que o
próximo governo irá enfrentar e para as quais o principal remédio deve ser a
realização de reformas estruturais, em especial a da Previdência. Alertaram que
os cortes que o Governo pode fazer naquelas despesas em que têm liberdade para
cortar chegaram ao limite.
“Está sendo
deixada uma camisa de força absurda para o próximo governo”, advertiu Colnago.
Os cortes em 2019 terão que ser feitos em despesas obrigatórias, o que não será
fácil.
Em sua coluna, a
jornalista Raquel Balarin adverte não haver mais espaço para complacência no
tratamento da questão fiscal. A trajetória da dívida é insustentável e, no
lugar de se discutir a reforma da Previdência, o debate parece se fixar hoje no
que se considera a impossibilidade de se cumprir o teto de gastos do governo.
Para o ex-ministro
Delfim Neto, o “próximo governo correrá riscos dramáticos”. Já o Ministro Luís
Roberto Barroso, do STF, lembra que “fomos capazes de derrotar a ditadura, a
hiperinflação obter vitórias expressivas sobre a pobreza. Olhando em
perspectiva, temos razões para sermos moderadamente otimistas”.
O GLOBO