Complexidade da previdência aberta tira ganhos dos clientes


Não são raras as intervenções do governo na economia. Na realidade, elas ocorrem com uma frequência que alguns especialistas julgam ser até inadequada.


A exemplo disso, pode­se citar os planos de previdência PGBL e VGBL, que têm benefício fiscal e, por isso, sofrem incidência menor de alíquotas de imposto, tornando­se, em teoria, mais interessantes para o consumidor. Na prática, porém, o cliente acaba contando com uma fatia muito pequena desses ganhos, que acabam ficando para as instituições financeiras ao embutirem taxas maiores em produtos que possuem uma menor tributação.


Apesar da existência de diversos bancos, a maioria da população conhece majoritariamente seis e realiza todos os seus negócios apenas com eles, o que torna a competição bastante reduzida. Combinada a este fator, inclui­se a defasada educação financeira no país, que não somente reduz o conhecimento acerca de formas diferenciadas de aplicação, como também dificulta o cálculo das rentabilidades obtidas. Isso gera um temor no consumidor, na hora de decidir sobre investimentos, tornando­o dependente de instituições quando, na verdade, poderia obter retornos melhores aplicando por conta própria. .  (Folha de S. Paulo)


Folha de S.Paulo
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